Gonçalo Amorim Diretor Artístico do FITEI

01 Out

O encenador Gonçalo Amorim é o Diretor Artístico do Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica - FITEI a partir de hoje. Gonçalo Amorim aceitou o convite da atual direção do FITEI, em funções desde o passado mês de Fevereiro.

Gonçalo Amorim nasceu no Porto (1976). É Diretor Artístico do Teatro Experimental do Porto, desde Janeiro 2013. Frequentou o curso de Antropologia da Universidade Nova de Lisboa e é licenciado pela ESTC (Formação de Atores e Encenadores). É cooperante e ator do Teatro O bando desde 1999 e foi membro do coletivo Primeiros Sintomas.

Como ator, trabalhou também com a Útero – Associação Cultural, Companhia Olga Roriz, Cão Solteiro, Truta, Teatro da Terra, Teatro da Cornucópia e Artistas Unidos.

Em cinema trabalhou com Edgar Feldman, Raquel Freire, Tiago Guedes, José Filipe Costa, Edgar Medina e Margarida Gil.

Lecionou na ESMAE e na ESTAL.

Encenou Rumor clandestino de Fernando Dacosta (Teatro o Bando, 2007), Casas (Teatroàparte, 2008) e Inês Negra (Comédias do Minho, 2009) de Miguel Castro Caldas, A mãe de Bertolt Brecht (Culturgest, 2009), Cal de José Luís Peixoto (com Maria João Luís, Teatro da Terra, 2009), Guarda-sol amarelo (Teatroàparte, 2009), Maria mata-os, de Miguel Castro Caldas (com Bruno Bravo, Primeiros Sintomas/Teatro Maria Matos, 2010), Centro de dia (Alkantara, 2010), Meias-irmãs de Nuno Milagre (Teatro da Terra, 2010), O jogador, de Dostoievski (SLTM, 2011); co-encenou (com Ainhoa Vidal e Madalena Vitorino) Paris: Praia do Hawai (Movimenta-te, 2012) e dirigiu Um espetáculo para os meus compatriotas, de Rui Pina Coelho (ZDB/Negócio, 2012), A Acompanhante, de Cecília Ferreira (Teatro Aberto, 2014). No TEP, encenou A morte de um caixeiro viajante (2010) e Do alto da ponte (2011), de Arthur Miller; Já passaram quantos anos, perguntou ele, de Rui Pina Coelho (2011), O dia do santo, de John Whiting (2012), Chove em Barcelona, de Pau Miró (2012), Dois pontos Os Maias, a partir do romance de Eça de Queirós (2013), Os negócios do senhor Júlio César, de Bertolt Brecht (2013), Ping Pong Pau, de Ricardo Alves (2014) e Nós somos os Rolling Stones, de Rui Pina Coelho (2014).

Em 2007 recebeu o Prémio da Crítica (APCT) pela encenação do espetáculo Foder e ir às compras, de Mark Ravenhill; e em 2012 recebeu uma Menção Especial da APCT pelo seu trabalho como encenador em 2011.

EDITORIA FITEI